quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Comunicação Corporativa - uma solução para enfrentar tempos difíceis


A Comunicação Corporativa já vinha ocupando posição privilegiada em estratégias empresariais na primeira década deste milênio. Por quê? Com a necessidade de ampliar simples atividades como a comunicação para vendas, mais especificamente o marketing, as empresas desenvolveram os primeiros passos de uma comunicação estratégica. Se essa modalidade já era reconhecida, hoje, a posição da Comunicação Corporativa não é apenas privilegiada. É vital.

Inovadora, essa comunicação em tempos de crise deve se ocupar do contexto e do imaginário social preenchido pela marca que representa. Consciente dos objetivos da organização, a eles deve estar alinhada em seu planejamento, antevendo as mudanças, os movimentos e, o mais importante: identificando e relacionando as competências da empresa às expectativas e desejos da audiência.

A comunicação integrada à cultura organizacional reage melhor às mudanças internas e externas. Diferentemente da prática do século passado, o posicionamento empresarial deve reconhecer a dinâmica dos públicos, cada vez mais segmentados, e monitorar a reputação organizacional. Mas estratégias de comunicação para atingir os stakeholders (públicos) não nascem do acaso; necessitam dos alicerces da comunicação social, nos quais vigoram o planejamento e a administração dos relacionamentos empresariais.

Os diferentes setores de uma empresa devem estar orientados para as ações e reações condizentes com a cultura e a reputação da marca. Dentre as melhores condutas em Comunicação Corporativa estão a inter-relação entre gerenciamento da reputação, responsabilidade social, relacionamento com a mídia, comunicação interna e gerenciamento de crise.

O gerenciamento da reputação, por exemplo, se fortalece a partir do monitoramento de informações, mas também da própria responsabilidade social que, indispensável, deve contar com uma comunicação interna eficaz e transformadora, além da divulgação qualificada em mídias. A Comunicação Corporativa eficiente é requisito vital para o enfrentamento da crise, pois não há espaço para amadorismos.

E o relacionamento com a mídia? Não, não me refiro à disseminação via e-mail e indiscriminada de press releases que lotam as caixas de jornalistas e antecedem telefonemas sem direção que, no fim das contas, terminam com a chateação dos profissionais da imprensa e dos clientes mal representados. Essencial é um plano de comunicação que se ocupa do diálogo entre porta-vozes da empresa com as mídias selecionadas e interessadas em levar a seus espectadores o conteúdo de porta-vozes capacitados. Planejamento, estudo, monitoramento, diagnóstico e ferramentas de capacitação comunicacional, caso do media training, são as etapas.

Na comunicação interna, o público interno está diretamente relacionado ao conhecimento e à alma da organização. Com coerência, os colaboradores processam as informações e são reconhecidos como agentes e formadores da reputação organizacional. Com a crise, o consumo e a solicitação dos serviços tendem a diminuir por certo período, e o clima é de receio. Mesmo assim, a Comunicação Corporativa não pode ser subtraída, tampouco encaminhada pelo improviso. Reestruturações e mudanças, se orientadas, são alicerces vitais para que o período de crise não seja de esquecimento.

Cultivar um plano de comunicação relevante é sobreviver, é não dar as costas para os públicos, como e onde estiverem.
13/01/2009
Assad, Nancy

Nancy Assad - É diretora-executiva da NA3 Comunicação Estratégica.
Fonte: www.hsm.com.br

Um comentário:

Nancy.com disse...

Karla,

Agradeço ter postado meu artigo. Temos outros caso tenha interesse para gestão de mudanças, media training, etc. Pode entrar em contado com a Rita fone 11 3032 - 1877, email: rita@na3.com.br. Sucesso e boa sorte. Visite-nos e conte com nosso intercâmbio. Abraços Nancy Alberto Assad.

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