A implantação do Instituto de Comunicação Pública fez parte da pauta do primeiro dia de debates do II Fórum Nacional de TVs Públicas, que acontece até esta quinta-feira (28/05), em Brasília. Representantes da Câmara dos Deputados e do Ministério da Cultura defenderam a ideia, que também recebeu apoio de entidades do setor.
Durante a mesa “Pesquisa de TV Pública”, a deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) ressaltou que a criação do instituto pode criar um canal de comunicação para entender o que o cidadão brasileiro deseja como conteúdo.
"Temos que criar mecanismos públicos, democráticos, para descobrir o que o cidadão brasileiro, em qualquer lugar do país, deseja como conteúdo. O instituto pode ser um instrumento com o qual podemos dialogar", afirmou Luiza.
O presidente do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta, Jorge da Cunha Lima, tem opinião parecida com a da deputada. Para ele, a criação de um instituto representa um avanço para a construção de novos parâmetros de medição de performance e qualidade das TVs públicas.
Em seu entendimento, funcionando como um espaço de discussão, o instituto pode ajudar na melhoria da programação e dos serviços prestados à sociedade. Cunha Lima ressaltou ainda a necessidade da criação de uma nova legislação para o setor, já que a atual é “um decreto da época da ditadura militar”.
“A lógica da TV Pública relaciona-se com saber como as pessoas compreendem os conteúdos veiculados. O produto da emissora comercial é a audiência. Assim ela é vendida. Para nós, a importância está na programação", disse Cunha Lima.
O Ministério da Cultura, por meio do seu representante Adilson José Ruiz, também declarou apoio ao instituto. Porém lembrou que a entidade não deverá se preocupar apenas com a audiência, mas também na qualificação dela e na produção do conhecimento.
Contrariando os outros participantes da mesa, o presidente da Associação de Comunicação Educativa Roquete Pinto, Arnaldo Jacob, defendeu que as TVs públicas devem se preocupar com a audiência, não apenas com a qualidade da programação.
“Não a obsessão neurótica das emissoras comerciais (...). Mas manter a ótica de que está falando para um telespectador que é, ao mesmo tempo, cidadão e consumidor", afirmou Jacob.
Durante a mesa “Pesquisa de TV Pública”, a deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) ressaltou que a criação do instituto pode criar um canal de comunicação para entender o que o cidadão brasileiro deseja como conteúdo.
"Temos que criar mecanismos públicos, democráticos, para descobrir o que o cidadão brasileiro, em qualquer lugar do país, deseja como conteúdo. O instituto pode ser um instrumento com o qual podemos dialogar", afirmou Luiza.
O presidente do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta, Jorge da Cunha Lima, tem opinião parecida com a da deputada. Para ele, a criação de um instituto representa um avanço para a construção de novos parâmetros de medição de performance e qualidade das TVs públicas.
Em seu entendimento, funcionando como um espaço de discussão, o instituto pode ajudar na melhoria da programação e dos serviços prestados à sociedade. Cunha Lima ressaltou ainda a necessidade da criação de uma nova legislação para o setor, já que a atual é “um decreto da época da ditadura militar”.
“A lógica da TV Pública relaciona-se com saber como as pessoas compreendem os conteúdos veiculados. O produto da emissora comercial é a audiência. Assim ela é vendida. Para nós, a importância está na programação", disse Cunha Lima.
O Ministério da Cultura, por meio do seu representante Adilson José Ruiz, também declarou apoio ao instituto. Porém lembrou que a entidade não deverá se preocupar apenas com a audiência, mas também na qualificação dela e na produção do conhecimento.
Contrariando os outros participantes da mesa, o presidente da Associação de Comunicação Educativa Roquete Pinto, Arnaldo Jacob, defendeu que as TVs públicas devem se preocupar com a audiência, não apenas com a qualidade da programação.
“Não a obsessão neurótica das emissoras comerciais (...). Mas manter a ótica de que está falando para um telespectador que é, ao mesmo tempo, cidadão e consumidor", afirmou Jacob.
Fonte: www.comunique-se.com.br
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